SOBRE NÓS

O Artes em Rede é um festival transdisciplinar que promove o encontro entre diferentes linguagens como música, dança, teatro, performance, artes visuais, poesia e audiovisual, valorizando a cultura periférica. Com 24 dias consecutivos de programação gratuita, o evento se configura como um espaço de destaque da produção cultural das periferias. Feito por artistas periféricos para artistas periféricos, o Artes em Rede é um território de encruzilhada.


CONVOCATÓRIAS 
Residência artística Memórias Moventes
O Festival Artes em Rede convida homens negros e indígenas para a Residência Artística Memórias Moventes, um espaço de experimentação e criação que atravessa as noções de memória, território, masculinidade, figuras de gênero e raça a partir de um olhar multidisciplinar. Com curadoria e mediação de Lorre Motta, Wagner Cria e Mauricio Lima, a residência propõe um diálogo entre corpo, imagem e performatividade, incentivando a troca entre linguagens artísticas e a construção de identidades em movimento.
Inscrições até 29 de junho
Idade mínima: 18 anos
Curadoria e mediação
MAURÍCIO LIMA

Ator e performer formado pela Escola de Teatro Martins Pena e em Teoria da Dança, pela UFRJ. Em seu trabalho autoral tensiona questões ético-estéticas relacionadas às negritudes contemporâneas e periféricas, memórias, fabulação e performance. É professor do curso técnico de formação de atores da Escola SESC de Artes Dramáticas - ESAD. 
Em 2025 recebeu o Prêmio Shell de Teatro de Melhor Direção, junto com Dadado de Freitas, pelo seu solo "Arqueologias do Futuro" - também indicado em outras duas categorias, dramaturgia e iluminação. Arqueologias do Futuro estreou em 2023 no Festival de Curitiba, realizando temporadas em São Paulo, Rio de Janeiro, e circulando por importantes festivais de teatro do país, como o Festival Cena Expandida (DF) e Mirada (SP).​​​​​​​

WAGNER CRIA

Artista, Preto, Favelado, Pesquisador em Dança e Fotografia. Cria da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, formado em Bacharelado em Dança na UFRJ, atuando na cena artística desde 2002, inicialmente com grafite e logo em seguida com Dança, Teatro, Música, Circo e Fotografia. Envereda nos Saberes Ancestrais e Danças Populares Brasileiras. 
É Integrante em coletivos artísticos como BONDE DO JACK, OBJETOS EM REDE, AFRO FELLA e DEBONDE. Nessa jornada já se apresentou no Brasil e em outros países. Assim segue movendo, sensibilizando e sendo sensibilizado com interesse no diálogo artístico sobre as diversas questões que surgiram e surgem ao longo do existir e também as possibilidades de ser através das questões que o atravessam.

LORRE MOTTA

Nascido em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Lorre Yégo Motta é artista visual, performer, diretor e ator transmasculino preto. Formado em Teatro pela Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna, seu trabalho investiga as relações entre gênero, raça e território, com foco nas performatividades cognitivas e no corpo como instrumento de questionamento social. Premiado em renomados festivais, conquistou o Fipresci no Festival de Cannes pelo longa Levante, de Lillah Halla, e o Prêmio Especial do Júri para Elenco no Festival de Sundance por sua atuação em Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui, de Éri Sarmet. Também premiado na 31ª MAJ com a performance autoral Um Homem Chamado Cavalo é o Meu Nome.
Atividades artísticas (mostra, pocket-shows e exposições)
O Festival Artes em Rede abre inscrições para sua 2ª edição, que acontecerá de 12 de julho a 03 de agosto de 2025, no Parque Glória Maria (Santa Teresa, RJ). Com foco na produção artística periférica, o festival convoca artistas e coletivos a inscreverem, de forma gratuita, trabalhos em três categorias:
Mostra Artística (dança, teatro, circo e performance – até 20 min) - inscrições encerradas
Exposição (artes visuais) - inscrições encerradas
Pocket-Shows (apresentações musicais – até 30 min)​​​​​​​ - inscrições encerradas
Curadoria
THAIS AYOMIDE

Mestranda e Bacharel em Dança pela UFRJ, atriz, fotógrafa, poeta e performer, direciona seus estudos para negritude e memória em várias frentes que atua.  Autora, diretora e intérprete do espetáculo Memórias de Uma Maré Cheia. Lançou sua exposição individual Obinrin de Memórias- COART/UERJ. Autora e intérprete do Show Poético “Bálsamo”, intérprete criadora do Podcast BECOS, Compositora integrante do Disco Satélite e atriz/performer do Espetáculo Becos- uma imersão poética (realizações do Peoples Palace Projects). Atuou em alguns  longa-metragens entre elss  “Corpos Invisíveis”,   “Agudás: os brasileiros do Benin" e  "Além das águas" . Integrou o núcleo de profissionais do programa Imagens do Povo, da ONG Observatório de Favelas, como Educadora Artística. Atua como diretora de movimento e preparadora corporal em espetáculos como "Querido Irmão: faltou ar pra dizer”.
NANA ROSAS

Mulher negra, lésbica, criada na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. Produtora da Escola do Olhar/Museu de Arte do Rio, estudante de Pedagogia pela UERJ. Técnica em Produção de Moda pelo IFRJ. Fez a curadoria e expografia coletiva da exposição virtual ÑZANZA (Escola Sem Sítio) , curadora da exposição virtual Sob Olhares e co-curadoria da exposição PODEROSA ENERGIA DO AMOR na Galeria Cândido Portinari-UERJ. Participou do curso Certificado em Estudos Afro-Latino-Americanos pela ALARI - Harvard University e do grupo de pesquisa Pretademia com "Estudos Sobre Mulheres Negras no Brasil" pelo IFRJ. Em 2022 integrou a equipe colaboradora do Curso de Mediadores do Museu de Arte do Rio. Voluntária no Museu Afro Digital do Rio de Janeiro. Trabalhou como educadora da Casa Preta da Maré (Redes da Maré). Integrante da Kiki House of Mamba Negra. Bolsista da pesquisa "Entre Cinemas, Galerias e Museus: Raça, Arte, Imagens e suas circulações nas Cidades", com orientação de Ana Paula Alves Ribeiro.
CAROLINA NÓBREGA

Artista e pesquisadora do corpo e da cena. Se interessa por modos
de criação não hierárquicos (como plataformas, parcerias e coletivos). É fundadora e
integrante dos grupos, com os quais recebeu e realizou inúmeros prêmios e projetos:
Comitê Cibernético de Práticas Analógicas, Grupo do Trecho e Coletivo Cartográfico.
Realizou trabalhos-solo em dança e performance, contemplada por editais e circulando
eventos e festivais nacionais e internacionais. Atuou como provocadora artística,
preparadora teórica e preparadora corporal de artistas e companhias como Flávia
Pinheiro, Leandro de Souza, Núcleo Cinematográfico de Dança e Cia. Os Crespos.
Mestra em Dança pelo Programa de Pós-Graduação em Dança da UFRJ, na linha de
Performance e Performatividade da Dança. Doutoranda em Artes da Cena pelo
Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena da UFRJ, na linha de Experimentações
da Cena, integrando o Núcleo Experimental de Performance.
VITÓRIA PEDRO

Curadora, produtora cultural, arte-educadora e pesquisadora com mais de 10 anos de atuação. Mestranda em Artes da Cena e bacharela em Teoria da Dança pela UFRJ, desenvolve trabalhos transdisciplinares entre dança, performance, teatro e artes visuais. Fundadora do Lab Corpo Produções, idealizou e co-produziu projetos premiados como Lab Corpinho, Outras Mulheres, Xodó, Extravio e Artes em Rede, com reconhecimentos de instituições como SECEC, SMC, FUNARJ, FUNARTE, Petrobras, dentre outros.
Mostra de Performances - Festival Artes em Rede (edição 2019)
Mostra de Performances - Festival Artes em Rede (edição 2019)
Mostra de Performances - Festival Artes em Rede (edição 2019)
Mostra de Performances - Festival Artes em Rede (edição 2019)
Exposição - Festival Artes em Rede (edição 2019)
Exposição - Festival Artes em Rede (edição 2019)
Exposição - Festival Artes em Rede (edição 2019)
Exposição - Festival Artes em Rede (edição 2019)
Mostra Artística - Festival Artes em Rede (edição 2019)
Mostra Artística - Festival Artes em Rede (edição 2019)
Residência artística - Festival Artes em Rede (edição 2019)
Residência artística - Festival Artes em Rede (edição 2019)
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